A oncoginecologia, também chamada de oncologia ginecológica, é o ramo da medicina responsável por estudar e atuar na prevenção, diagnóstico e tratamento das neoplasias malignas que atingem o trato genital e reprodutor feminino.
Nosso time de cirurgiões oncológicos é treinado para o tratamento cirúrgico de todos os cânceres que acometem a pelve e abdômen, como os tumores ginecológicos. A expertise RICO vai além dos procedimentos que envolvem o trato ginecológico – temos treinamento e experiência com cirurgias dos tratos digestivo e urinário, que muitas vezes podem estar envolvidos pelos tumores ginecológicos.
Outro diferencial do Rico na oncoginecologia é a vasta experiência no tratamento cirúrgico dos tumores de peritônio, membrana que recobre internamente a parede do abdômen e a superfície dos órgãos abdominais. Este é um dos principais sítios de metástases no câncer de ovário. A avaliação e tratamento do peritônio, por exemplo, é parte importante no tratamento dos cânceres de ovário.
Além disso, somos capacitados e treinados nas mais variadas técnicas cirúrgicas, como a cirurgia aberta, a videolaparoscopia e a cirurgia robótica, preparados para aplicar sempre a melhor e mais indicada técnica para cada paciente.
O colo do útero é a parte inferior do útero. Está localizado entre o fundo da vagina e a cavidade uterina.
Essa é uma estrutura sensível que está muito exposta a alterações e agentes invasores que podem provocar diversas doenças, como o HPV (papilomavírus humano).
Fatores de risco
Sintomas de alerta
Na fase inicial, o câncer de colo de útero não costuma apresentar sinais. Com a evolução da doença, surgem alguns sintomas de alertas, tais como:
Rastreamento e diagnóstico precoce
O método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o exame citopatológico, também conhecido como Preventivo ou Papanicolau. O procedimento é indicado para mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e/ou que já iniciaram a atividade sexual.
Tipos de tratamento
As opções de tratamento da doença levam em consideração diversos fatores. O estágio em que se encontra o câncer é um deles. As opções mais comuns são cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Em muitos casos, mais de uma abordagem pode ser utilizada.
Técnicas cirúrgicas
Existem várias técnicas cirúrgicas utilizadas para o tratamento do câncer de colo de útero. Cada caso é avaliado criteriosamente para entender se é necessário remover apenas a lesão ou se será preciso remover todo o útero ou apenas o colo uterino.
Nos casos muito iniciais, onde não há tumor invasivo, pode ser feito o que se chamamos de conização (ou traquelectomia). Neste procedimento cirúrgico é retirado apenas uma parte do colo do útero em formato de cone.
Como prevenir
A vacinação contra o HPV e o rastreamento por meio do Papanicolau são duas das principais formas de prevenir o câncer de colo do útero. Evitar hábitos nocivos, como o tabagismo, também é fundamental.
O câncer do corpo do útero pode se iniciar em diferentes partes do órgão. O mais comum é o que se origina no endométrio (revestimento interno do útero).
Fatores de risco
Sintomas de alerta
Nos estágios mais avançados, outros sintomas podem aparecer:
Rastreamento e diagnóstico precoce
Não há um rastreamento específico recomendado para o câncer de endométrio. Já a detecção precoce, que pode ser feita por meio de investigação detalhada com exames diversos, em pessoas com sintomas suspeitos ou com mais chance de ter a doença é fundamental para garantir melhores resultados no tratamento.
Tipos de tratamento
As opções de tratamento dependem de vários fatores, como tipo, tamanho e disseminação do tumor. Nos estágios iniciais, a cirurgia é a principal conduta terapêutica. Assim como em outros tipos de câncer, mais de uma abordagem pode ser utilizada, como quimioterapia, radioterapia ou braquiterapia, esta última é um tipo de radioterapia interna na qual a radiação é aplicada diretamente dentro da vagina.
Técnicas cirúrgicas
A histerectomia total com salpingooforectomia bilateral (remoção dos ovários e trompas) é o principal tratamento cirúrgico para o câncer de endométrio.
Com o avanço da medicina, as cirurgias podem ser feitas tanto por via aberta como por meio de técnicas minimamente invasivas, como a laparoscopia e a cirurgia robótica. Cada caso é avaliado criteriosamente pela equipe.
Como prevenir
Alguns fatores são considerados importantes estratégias de prevenção do câncer de corpo do útero. Praticar atividade física, manter o peso corporal adequado e engravidar são algumas das recomendações.
Os ovários são dois órgãos do sistema reprodutor feminino responsáveis pela produção dos hormônios sexuais, além da formação e do armazenamento dos gametas femininos. Eles se ligam às tubas uterinas, também chamadas de trompas de Falópio, que, por sua vez, se conectam com o útero.
O câncer de ovário costuma ser silencioso. Em muitos casos, quando os sintomas surgem, a doença já está em fase avançada.
Fatores de risco
Sintomas de alerta
Os sintomas costumam ser inespecíficos, como indigestão e gases, ou ganho de peso, o que é comum na menopausa. Esses sinais podem variar de paciente para paciente e não querem dizer que a pessoa está com câncer, mas vale uma investigação detalhada. Confira alguns:
Rastreamento e diagnóstico precoce
Não há um rastreamento específico recomendado para o câncer de ovário. O diagnóstico precoce também pode ser desafiador, já que a doença não costuma apresentar sintomas na fase inicial.
Por isso, é importante ficar atento aos sinais e fatores de alerta que devem ser investigados por meio dos exames selecionados.
Tipos de tratamento
A doença pode ser tratada tanto com cirurgia como com outras abordagens, como quimioterapia e radioterapia, podendo ser associadas ou não. A escolha do tratamento vai depender de vários fatores, como tipo histológico e estadiamento do tumor, idade e condições clínicas da paciente.
Técnicas cirúrgicas
Na doença inicial restrita aos ovários, o procedimento cirúrgico padrão é a histerectomia total com salpingooforectomia bilateral, omentectomia (retirada do tecido gorduroso que cobre os órgãos abdominais), lavado peritoneal (análise do líquido do peritônio), biópsias do peritônio e linfadenectomia (retirada dos gânglios) pélvica e retroperitoneal.
Nos casos mais avançados, pode ser necessário também retirar outros órgãos, como segmentos do intestino, além de eventuais implantes.
Os procedimentos podem ser feitos pela técnica aberta ou por vias minimamente invasivas, como laparoscopia e cirurgia robótica.
Como prevenir
É importante ficar atenta aos fatores de risco para a doença, buscando manter o peso corporal adequado, com uma rotina saudável e consultas regulares com o médico especialista, principalmente a partir dos 50 anos.
A vulva é a região externa do trato genital feminino. A estrutura é formada pelos lábios maiores e menores, clitóris, introito vaginal e glândulas de Bartholin. O câncer de vulva é uma neoplasia rara, que corresponde a cerca de 5% dos cânceres ginecológicos.
Fatores de risco
Sintomas de alerta
Rastreamento e diagnóstico precoce
Não há um rastreamento específico recomendado para o câncer de vulva. Deve-se ficar atento aos sinais e fatores de alerta que devem ser investigados por meio dos exames selecionados.
O médico deve avaliar toda a história clínica da paciente, realizando exames físicos minuciosos para detectar lesões suspeitas e indicando, se necessário, uma biópsia.
Tipos de tratamento
Existem vários tipos de tratamento para o câncer de vulva. Os tumores iniciais costumam ser tratados cirurgicamente com a remoção do tumor e dos gânglios linfáticos da virilha. Tumores mais avançados podem ser tratados também com quimioterapia e radioterapia, antes ou depois da cirurgia.
Há, ainda, as lesões pré-cancerosas, que podem ser tratadas com cirurgia ou laserterapia. Cada caso é avaliado pela equipe que acompanha a paciente, buscando proporcionar um tratamento personalizado.
Técnicas cirúrgicas
A vulvectomia é a cirurgia realizada no tratamento do câncer de vulva. O procedimento consiste na retirada de toda a vulva ou parte dela, além dos gânglios linfáticos da virilha.
Como prevenir
É importante estar atenta aos fatores de risco para a doença e notar o surgimento de lesões na vulva, principalmente se associadas a prurido (coceira).
O câncer de vagina é um tipo raro de neoplasia ginecológica que acomete tecidos do órgão tanto primariamente como por consequência de outros tumores, como colo de útero e vulva.
Fatores de risco
Sintomas de alerta
Rastreamento e diagnóstico precoce
O rastreamento deve ser feito concomitante com o rastreamento do câncer de colo de útero, com exame físico ginecológico de rotina e o exame preventivo.
Tipos de tratamento
O tratamento do câncer de vagina varia de acordo com vários fatores, como tamanho e extensão do tumor. Em geral, pode ser usada tanto a cirurgia como a quimioterapia, radioterapia ou terapia tópica.
Técnicas cirúrgicas
A abordagem cirúrgica clássica para câncer vaginal pode envolver a histerectomia radical com retirada de parte da vagina associado ou não a remoção dos linfonodos da pelve. Sempre que possível, são ofertadas para a paciente opções viáveis de reconstrução do canal vaginal.
Como prevenir
Vacinar-se contra o HPV, evitar o tabagismo e estar em dia com as consultas e exames ginecológicos são importantes estratégias de prevenção.
Dr. Rômulo da Silva Furtado
Cirurgia do Aparelho Digestivo
CRM-PE 22145
RQE: 4432/4433