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Sintomas do câncer colorretal

18.02.2017


Sintomas

O câncer do intestino grosso (câncer colorretal) é um dos tipos com maior incidência em todo o mundo, principalmente nas regiões mais desenvolvidas.
Somente à medida que o tumor progride é que os sintomas tornam-se mais frequentes.
 As queixas mais comuns são: alteração do ritmo intestinal, dores abdominais, presença de sangue nas fezes ou dor ao evacuar.
 
Tratamento

O tratamento do câncer colorretal é multidisciplinar, ou seja, envolve cirurgia, quimioterapia e, nos tumores do reto, também a radioterapia.
 
A cirurgia é necessária em praticamente todos os casos e pode ser a única forma de tratamento, nas fases muito iniciais, porém, nem sempre é a primeira forma de tratamento. A sequência correta é baseada na localização do tumor e no estadiamento e deve ser muito bem planejada por uma equipe experiente.
 
A cirurgia se baseia na remoção do segmento acometido do intestino grosso, com margens de segurança adequadas, incluindo a área de drenagem linfática da região.
 
Atualmente, muitas cirurgias para tratamento de câncer colorretal são realizadas por videolaparoscopia, técnica que permite incisões menores e recuperação mais rápida.
 
Em muitos casos de tumores do reto, pode ser necessária a realização de uma colostomia ou ileostomia. Isso significa a exteriorização (“colocar para fora”) do intestino na parede abdominal para saída de fezes. Na grande maioria das vezes, a colostomia ou a ileostomia são provisórias, mas às vezes pode ser definitiva. A necessidade desse procedimento depende de vários fatores, sendo o principal deles a proximidade do tumor em relação ao ânus. Avanços nas técnicas cirúrgicas, assim como na radioterapia e na quimioterapia, têm permitido a ampliação das possibilidades de preservação da função evacuatória por via anal.
 
Já os avanços no tratamento combinado, incluindo quimioterapia e radioterapia, permitem ampliar a indicação da abordagem curativa, mesmo em casos avançados da doença. Para isso, é fundamental dispor de um enfoque multidisciplinar que envolve diversos especialistas, dentro de um centro oncológico especializado que oferecer a melhor estrutura para o tratamento.
 
Fatores de risco

Entre os principais fatores de risco dos tumores colorretais estão os hábitos de vida inadequados, como: ??* dieta baseada em consumo excesivo de carne vermelha; ?* rica em gorduras e pobre em fontes de fibras (frutas e verduras); ?* falta de exercícios físicos regulares (sedentarismo); ?* tabagismo; ?* consumo exagerado de bebidas alcoólicas.
 
Ter uma dieta balanceada, rica em frutas e verduras, praticar regularmente exercícios físicos e não fumar representam medidas de grande benefício para o controle da obesidade, de doenças cardiovasculares, e também do câncer, principalmente, quando iniciadas na juventude.
 
Apesar da maioria dos casos de câncer colorretal estar associada aos hábitos de vida, sabe-se que alguns tumores têm como causa fatores hereditários, ou seja, um risco que pode ser transmitido de geração em geração.
 
A ocorrência de vários casos de câncer na família e de pólipos intestinais (pequenos tumores benignos do intestino grosso), principalmente, antes dos 50 anos de idade, indicam uma possível causa hereditária para a doença. A opinião de um especialista é fundamental nestas situações, particularmente, em relação ao diagnóstico e à abordagem dos tumores hereditários.
 
As chamadas doenças inflamatórias intestinais são raras em suas formas mais severas, mas também apresentam um risco elevado para a ocorrência do câncer colorretal, após alguns anos de evolução da doença. Estas doenças incluem a retocolite ulcerativa inespecífica e a doença de Crohn. Também devem seguir esquemas específicos de acompanhamento para a detecção precoce do câncer colorretal. 

Data: 13/09/2013